ALL ARE WELCOME!

Here metaphysical genres of poetry, romantic, modern poetry and especially Gaucho (Gaucho). We have themes in Spanish and French. I'll love you forever My dear ... 3 years missed (in july) ... I left the Rio Grande in the last 10 january, but remains in my memory ..

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

POESIAS DEZEMBRO

Confissões aos Cem Anos (03-08-07 e 09-12-08– Livre e Rimado)

Abro meu sorriso frente a tênue sombra de tua glória
Olhos assim tolhidos caçam almas descuidadas
Face desfigurada pelo tempo, neste mar de recordações
Desta alma ambiciosa, onde os vales e os rosais miravam
Algibeira aquebrantada deste riso de dúvida atroz!

Em teu seio, sou morada triste e escura
Com teu tempo, teu cansaço, minhas mãos, meus pés sangrei!
Se este bálsamo de blasfêmias meus lábios poluíram
Talvez alivie a dor no desânimo da lira
Onde beijarei a terra no mortal e derradeiro abraço!

Quero assim ouvir-te, musa da beleza insana
Pelos ecos de tuas várzeas, vão-se aí os meus lamentos
Sequiosa, soberana! Tornarei volver a terra de que um dia pertenci
Onde banharei minh'alma em tua luz que assim conduz
Na solene, vivaz e servil brandura da solidão

São lírios suaves e ardentes, tua tez tranquila e alva
Mel divino, fina flor, rubra rosa da poesia
No delírio de te amar, seja sempre o meu martírio!
Filha da dor, de lânguida e perene harmonia
Do sangue virgem de inocência que a morte desdenhou

Ignotas-te das lamentações que enfim levaste a campa
Pesa duro sobre mim o cálice tão estio da eternidade
Que alimenta este tormento de fel e de desgosto
Já despida de tua glória, descrédula do mel que cingia teus lábios
Jazigos salomônicos nutrem epitáfios da tenra mocidade

Levanta-te deste leito maldito que te encerra!
São crisálidas suaves, vibrantes que erguemos a ti!
Da lamúria feminina, da devoção que carregas a sete ventos
Do despojo colérico de sexo frágil que te embriaga

Capitu é o exemplo dos exemplos desta paixão desvairada
E que imagem nos deixou, de mistério, luxúria e calor
Assim, vós, o mulato do Rio, o legítimo bruxo da calada
Das noites tão longas de bico de pena, velas e rubor

São versos de machado que inspiram-me hoje e amanhã
O diga Quincas Borba no alto de sua insanidade natural
Mas qual deles? O cão fiel, derradeiro hipnótico de divã?
Ou as divas tresloucadas que atormentaram Dom Casmurro
Somos a mão e a luva, perfeita ressurreição transcendental
Homenagem sincera do inimaginável féretro... sim, é duro!

Que esquife poderá defenestrar essa genialidade?
Que futuras gerações abalarão suas obras e riquezas?
São vozes de Brás Cubas que ecoam na cidade
E transbordam de culturas mil tuas purezas!

São cem anos de deslumbre, primeira cadeira da academia
O tempo não poderá opor-se a magistralidade deste que amou
Sua Carolina, suas mulheres, seus afãs histéricos, doce vida mia!
Em seu último memorial, o de Ayres, a crítica chorou

No ano de 1908 o Brasil então parou, rendeu-se ao mago
E viu a gama estupenda de alegrias que nos deixou
Vós sois múltiplos, sim, vós! Não podes ser um apenas
Ironias contrastantes são marcantes de facetas, como um dado
Mais crisálidas por imensos campos do paraíso permeou
Por toda nossa terra, aplausos e “glamour” até Atenas!

O romance é o rosto de Assis, de corpo e nascença
Joaquim Maria fez-se grande, vejo pouca semelhança
Deste eterno gênio de amores e rimas, dor e comoção
Recordaremos nostálgicos, certos da mesma emoção...

Leonardo Adam Poth


Regresso (02-12-2008)


Quanta ironia tem essas palavras quando ecoam
O horizonte verde da alta campanha me suscita
À miragens concretas de devaneios que voam
E alçar a massa que outrora ainda permita

Permita encher-me de gozo apenas neste olhar
É tamanha a loucura que me invade agora
Que não me restam ações a não ser palpitar
E imaginar distante o momento de ir embora

Quantas dores estes dias me furtam, torturam
E tanto prazer se funde ao novo encontro
Jamais saí daqui, assim me persuadiram
E quero crer piamente, ó coração malandro

A mesma ironia que sempre surpreende
Os mesmos cálices tão cheios de esperança
Deste amor eterno que aqui apreende
O espírito demente que sonha com pujança

Já vou pai, meus dias mirrados são parcos
Frente a tudo aquilo que espero um santo dia
Levo a imagem nos olhos, saio pelos flancos
Com tuas mãos estendidas, não mais tardia...


Pontes e Lacerda-MT



QUERO APRENDER

Amar é viver... Meu amor,

Já diria o poeta
Que o amor tem razões
Que a própria razão desconhece

Sei que uma das mais fortes razões do meu viver é você. Quero aprender a ser forte e deixar minhas fraquezas para amar-te e respeitar-te com ainda mais forças e entusiasmo.
Quero aprender a ser mais otimista para ver sempre o lado bom de estar contigo e de nosso dia a dia.
Quero aprender a espantar a melancolia e tristeza, porque contigo não há razão para isso.
Quero ser muito mais alegre, pois o presente divino de ter-te resplandece em fulguras em meu peito a cada instante.
Quero aprender a ser mais jovem para acompanhar o desenvolvimento dessa criança pura e maravilhosa que tanto me encanta em você.
Quero aprender enfim a ser pai, para embalar nos braços da paixão a riqueza da eternidade;
E quero aprender a ser filho para provar desse mesmo sentimento.
Quero aprender a ser audaz, para perceber as tuas dificuldades e poder apará-las sempre que possível.
Quero aprender a ser mais humano e mais poeta, para jamais cair nas garras da racionalidade viril e mundana,
Quero aprender a ser determinado para me sentir como você se sente, queria ser por um dia uma flor, para por um momento irradiar a delicadeza e suavidade do teu ser...
Quero aprender a amar sem limites, para me perder na estrada de tuas carícias,
Quero aprender também a ser mais eu, para me reeducar a cada dia em prol das tuas virtudes.
Quero aprender a ser mais puro, para relevar os teus pequenos defeitos que a mim são nenhum,
Quero aprender a cavalgar em campo aberto, para correr em volúpia ao teu aconchego,
Quero deitar-me em relva molhada, para sentir o tênue frescor de tuas arfadas.
Quero enfim sentir-me livre, pois, só assim saberei amar-te com a amplitude da imensidão de meu carinho para contigo...
Quero enfim mostrar-te que toda esta fragilidade denota que nada sou nem nada sei quando longínquo de vossos braços estou;
Quero ser menino, quero ser infante, quero perder-me em teu vazio e encontrar-me em teu louvor, preciso desfalecer e acordar ao teu redor, sentir transcendentais afagos e espasmos sublimes de deleite, entregar-me ao ego vadio e comprimido, explodir as razões, o tempo, o vento e o passado que o acompanhe;
Quero aprender a esquecer as diferenças e as incertezas para enfim encontrar esta glória de viver.

Quero aprender a despertar na desordem do quarto e ter motivo para sorrir.
Quero deparar-me a lágrimas e regozijos, quero aprender a furtar-me ao mundo por um segundo, cerrar os olhos e ver que o anjo terreno está comigo...
Quero aprender a despertar a vida na essência da palavra, para sentir seu dulce sabor a me saciar.
Quero enfim aprender a viver em gratidão, para jamais esquecer que a tua existência é a dádiva suprema de minhas razões.
Mas se o tempo chegar e o saber me furtar, quero aprender apenas a compreender se o amor constrói ou corrói, quero apenas sentir este mirar profundo e saciar-me ao teu olhar, ao teu redor, ao teu luar...

16-08-05

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

POESIAS OUTUBRO

O que posso ser? (08-10-08)


Nunca desejei qualquer outro sentimento
Que não seja este que enlaça meu peito
Eu me sinto como tu e sente-se como eu
Quero mais de você do que um mero ateneu

Mas o que posso ser sem teu “sim”?
Sem todos os amores que podes expressar
E os desejos secretos que nunca foram cetim
No berço feliz que nos faz repensar...

Eu quero tudo e não aceito nada a menos
Tudo aquilo que perdi de teus gracejos
Não tenho nada a perder, como Nicodemos
Vagarei para sempre em teus desejos

As suntuosas mãos que um dia conduziram
Já não abrem sentimentos mil como dantes
Julgas inútil meu pesar, pois assim te permitiram
E contudo sois inóspito aos olhos de Cervantes

Tudo, tudo de você ainda seria pouco
Tão pouco da luxúria mental presente
Todavia enquanto viver serei louco
Mesmo por um beijo na face ausente

Permita-me oferecer-te tudo de mim
Que ínfimo é perante tua grandeza
Ó meu Rio Grande, me veste de carmim
Em trajes à altura da fina realeza

Que é da abelha sem o mel
Do beija flor sem o lírio
Do homem sem sabor de fel
Do mar que se faz colírio?

E repito ao céu o que posso ser?
O que é do pássaro sem sua semente?
Saberei sofrendo assim sobreviver?
Quiçá uma luz, daquele que mente...

Mente em pálpebra demente que sossega
Afirmo e assim posso ser dignificante
Reunindo forças pr’aquele que não nega
Que em teu seio seguirei caminhante...

Que recompensa teria pelo pio desvario
Quando não posso ainda ser o que quero
Restam apenas migalhas ao leito do rio
E mesmo assim só direi que te espero...

Parte integrante do compêndio “Lágrimas do Rio Grande”
Inspirado em “All ou You” de Diana Ross e Julio Iglesias
Por Leonardo Adam Poth, em Querência-MT


A Mesma Sinfonia (07-10-08)

As mesmas águas, o mesmo toque, o mesmo olhar
Só existo com o toque mágico desse imenso amor
No regressar de tamanha graça espero ainda cavalgar
Sobre os mesmos gramados embriagantes de torpor

Se assim a vida permitir não há nada a queixar
Quero correr no horizonte selvagem desses jequitis
Sobre as mesmas brisas, os mesmos sons do mar
Brisas estas da doce terra onde nasci...

Colérico estou das entranhas aos poros
Da angústia derradeira que em mim palpita
Da incerteza de não estar no teu colo
Pois dele agora precisa essa alma perdida

Abraça-me, teu eu é meu eu absoluto
As mesmas praias, o mesmo sol que aquece
Aquela geada que resfria o vagabundo
O abastado, enfim, aquele que te faz prece

Sobre o manto do teu solo sou aquele que perece
Mas pena de amor, condicionante das recordações
O mesmo passo vai dar, pois finge que merece
No abandono febril, restam lamentações

Só lindas flores percebo sobre a campanha
O planalto não despreza, sinto o mesmo pulsar
O mesmo lar sonho então de barganha
Para o saudosista que jamais irá descansar

Não sou dono desses passos não são os mesmos
Caminho de lamúrias que prefiro desdenhar
Permita Deus que eu nunca saia daqui
E me perdoe se um dia aconteceres

Vivo pra te louvar, prever teus suaves aromas
Perfeitos em harmonia de eternos amantes
Na querência da riqueza que hoje chora
Pois agora mesmo sinto o mesmo vento
Aquele mesmo vento que me levou de lá...

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

CRONICA ESCOLHIDA

Crônicas de Inverno

Lágrimas do Rio Grande – 08/04/08

Por Leonardo Adam Poth

Só o pala de um vivente desgarrado do pago abriga mais que uma saudade. Nostalgia? Que poderio tem sobre nossas vidas? É estilo, cruz ou carma? Condicionamento momentâneo... Não! Não posso crer nesta efemeridade. É tão servil curvar-se a individualidade saudosista do amor, destes que vem de dentro, destes que arrebatam a alma campeira, mesmo na capital.

Estou tão longe da querência, contudo, me sinto próximo a teus apegos, a teus mimos e encantos que jamais perecem, teus prados, teu céu, teu solo onde tudo cresce, já que um dia os anjos do céu sorriram e me disseram “alma de gaudério”... Como filho do teu santo solo, certo dia sorriu para mim e me disseste meu filho. Pai, aqui estou, retorno ao teu seio bendito e espero acalentar o suor de minha fronte e o pranto profundo de minha existência, oportunidade mundana e profana de reviver-te, reconhecer-te, sentir o minuano tão fresco e o orvalho fino de tuas noites que são lágrimas de meu pai...

Ó pai ouve minhas súplicas! Reúne ante ti tua ovelha frente tantas e circunda ao teu cajado. Filho legítimo de tua tradição, braços abertos sobre o dia mudo que silencia este presente de aurora. Tradição...palavra tão pia, maiúscula de gênero e grau, que alude o sangue herói de antepassados que dilaceraram esta nação grandiosa. Neste flete valente hasteei nossa bandeira, e com meu cusco amigo vou sentar-me na varanda e abrandar aquele que pulsa...

Terra de Bento Gonçalves que sonhara Garibaldi! Cada gota do teu mar é sinônimo de minhas lágrimas, que outrora deixei. Cada olhar de tua face espelha o dilema de minha vida, em cada dia, em cada segundo. Acudamos a tua glória! Sejamos fiéis a teu passado e traçamos reverências ao extremo do Brasil! Por que tanta devoção? Afirma-se e questiona-se o inexplicável... É nato do gaúcho. Somos berço e somos fruto e para a terra haveremos de regressar. Retroalimentamo-nos da essência do ser e do viver perene... e peregrino...

Só este coração dilacerado descreve por ti pelo que vive de tua memória. Certo dia me contaste, pai, de uma guerra. Marcada esta pela liberdade, igualdade e humanidade. Foi o vinte de setembro o precursor da liberdade! Sirvo à tuas façanhas de modelo ao penhor de minha própria pele! Marcada pelo esplendor de ser teu milésimo, milionésimo, tanto faz! Quero apenas sentir este devaneio, regar o cálice de tua mesa que transborda e sorver o néctar real desta verdade.

Neste mesmo dia coroaste meu destino. O exilar. Não no sentido de expatriar, mas no desafiar. Tupiniquim de existência ou europeu de longa data, somos unos enfim! Por fim, se existem lágrimas são incertas, pois o atlântico reúne todas em delicadas expressões de luxúria, de desvario insano, de tantas razões infundadas de teus dilacerados...







Voa Rio Grande, voa alto, pois meus braços precisam tocar-te, quero deleitar-me em teus afagos e ouvir novamente tua voz a cantar cantigas de ninar, a me conduzir como menino na doçura de tuas terras. Quero inspirar tuas flores, degustar de tuas parreiras, lavar teus pés... São raízes axiomáticas que retomam este pavilhão transversal a qual me curvo.

São lágrimas do Rio Grande, todo tempo, cada espaço, cada canto que recorde este nascer! Sou pequeno pai e não sei viver... Recorro a estas fotos tão antigas e presencio o que foi ontem no cair do dia. Não consigo levantar-me, dá-me a mão! Dar-te-ia a alma pois a ti pertence mesmo! A cada despedida deixo um pedaço de mim... Porque isso tem que se repetir? Porque tamanhos fundamentos sem sentido? .

É mais um filho que se perde, é mais uma alma que se vai sem ao menos sentir tuas mãos... Faça um gesto, um suspiro, basta isto! Retomar esta rotina é tão árduo e pesaroso, todavia em ti, premio e cintilo meu peito de medalhas, pois és meu pai! Este filho não é pródigo, traz os louros da vanguarda! Sonhadores, bravos guerreiros, somos guardiões rumo ao norte! Todo ouro, todo incenso, todo afã são para ti! Quanta loucura somos capazes de provocar e suportar... quantos extremos algozes cairão sobre nós? É este verdugo que aponto – sou eu! Mas que blefe! Maldito! Não... contra aqueles que se oporem a ti!

Quem será capaz de cravar o punhal em tanta glória? Sentimento de perfídia afaste-se de mim! Felonia tardia que jamais merece clemência! Castiga essa malta sobre o denso frio de tua campanha! Súcia de imperialistas! Acalma... Abranda teu coração...

O gorjeio do quero-quero fala mais que parcas linhas! Que São Pedro regozije com tamanha devoção! E abençoe toda virtude deste povo que não é escravo!

É este ambiente de astúcia intelectual que me pertence. Foi esta a criação motivadora que me destes. Foi este despertar da tênue massa que presenteastes ontem e hoje. E é ela que agradeço, que me calo e que respiro... Até o último suspirar dessas entranhas... Não vá sem mim pai... Estou aqui... segue teu rumo... E escuta meu ressonar.

_______________________________________________________________L.A.P.__

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

NOVOS POEMAS

A Morte (28-08-08, PL)


Se o prazer do dulce olhar
Deus não mais despertar
E em mim palpitar
Com o olhar do Rio Grande
Sempre tão radiante
Deveras cativante
Maltratar...

Então que a morte
Com sua impiedade
Chegue para mim
Ela tão fatídica
No afã da sanidade
De todo esse ínterim
Carregará uma saudade...

Se os olhos do Rio Grande
Já não são mais rútilos
Ao meu olhar frio
Não deve tardar a morte
A vigiar meus pulsos
Cadavérico e doentio
Entre esquifes obscuros

Féretros e sombras que uivam
Almas que assim divagam
Neste mar sem sentido
De ilusões sustenido
Que me querem a morte!
Do amor corrompido
Que massacra ferido...

Que as bases da morte
Sejam pias e serenas
Para suportar as perdas
Que uma lágrima sequiosa
Severa desdenhou
Que visão maravilhosa
O vento me levou!

Que perdão contrastante
Terei a ele pedir
Quando da pele expelir
De minha face o calor
Sente ainda o rubor
Que vai desfalecendo
E a morte vem sem medo

Que pra nós representa
Para nós afinal a morte?
Ciclo que se finda
O fim de todos os sonhos
Ou despertar da verdade
Realidade profunda
Inóspita como Gileade

Nem tudo é efêmero
O Rio Grande é perene
E copiosa é sua grandeza
A morte não vencerá
Tampouco regerá a riqueza
Das terras que quiçá
O meu leito abraçará

Se por mais um instante
O meu ser ainda vibrante
Rebentar o pranto solo
Desta marcha salutar
Vai a morte ainda distante
Atentar outro vivente
Noutros campos vou lutar

Todavia cai a aurora
Eldorado tão longínquo
E repito aos quatro ventos
Desafeto em dois tempos
Dos delírios do senhor
Que ainda é o torpor
Dos meus tempos de guri

No apagar dessa esperança
As luzes se extinguirão
Que a morte seja breve
Àqueles onde a temperança
Prevalece como a ganância
Que o passado teu condena
E o futuro alargarão

Se a morte veste negro
Em alvo marfim quero estar
Para rever o sorriso mais lindo
Que o Rio Grande vem sorrindo
Desde os tempos de acolá

Se o mirar de minha fronte
Não penetra a tenra fonte
A morte é riso faceiro
Que me leva entardecer
Nas escuras alamedas do viver

Portanto sede franca
Se me queres diga logo
Pois a ti renderei graças
Se o meu destino for
Caso lá no sul esteja
Meu descanso, vou ficar...

O Palhaço (07-09-08)

As pedras são flores com perfume real
No circo da vida galgamos promessas
Que nos fazem sentir o amor sem igual
E percorrem o vermelho das premissas

Pintamos o rosto e representamos sempre
Amizades, calores, fulgores sem limites
Mas o vazio d´alma se cala tão temente
Me ensine a viver sem uma palavra que dizes

Temos sempre demonstrar plena felicidade
Trilhando caminhos diferentes aos nossos
Vasos caiados de dor e alguma ludicidade
Travessos, mundanos, enfim, sois vossos

Como aquece tua mão em minha face
Que em lágrimas está e borram assim
A maquiagem das vontades versasse
Os gritos de festa que dispara o arlequim

Ah se essas recordações nunca cessassem
Ao sair das ruas um outro amor surgisse
E os velhos palpitantes então parassem
É porque nunca fui teu e esse amor partisse

Não! O picadeiro é palco dessa comoção
Ela é viva, constante, jamais morrerá
Quero crer na recíproca de fogo e paixão
Travestido de palhaço regozijará

E assim seguimos o destino impiedoso
Que na ilusão enxerga flores não espinhos
Sente apenas o perfume e remete ao gozo
Rio Grande soberano, convergente aos caminhos

Eu que te quero tanto, eternamente feliz
Se assim sabemos o que seja afinal
E que jures fidelidade ao eterno aprendiz
De braços abertos ao inferno abismal

Me acostumaste a sorrir e só vejo saudade
No coração do palhaço outras lágrimas fraternais
São lágrimas do Rio Grande que escrevo é verdade
Mas brotam no rosto meu um dia mais...

Epitáfio

Ao grande mestre com carinho
Diriam seus admiradores queridos
Professor, doutor, tão amigo
Aos céus do senhor tão bem vindo!

Recebes então as graças do celestial
Que redime as desgraças imundas do ser
Desta vida ímpia e paradoxal
Que maltrata e expurga as bases do viver

É tão bom sonhar e idealizar
Educar como portal de transformar
Dirime as mazelas desse pesar
E altiva-se imaculado a este altar

És vibrante, és sensato, és animador
Escandalizamos tamanho torpor
Obscuros valores sobrepor
E tamanha insanidade propor

Foi poeta, foi guerreiro e suas sementes deixou
São puras lágrimas que defenestramos d’álma
Fino traço floral pelo caminho largou
Razões e emoções significantes dessa fleuma

Levanta-te, corra firme até nós!
Transborda de culpa o algoz
Rajadas de frio, calafrio incandescente
Da amarga lembrança remanescente

Fez da vida um ideal e assim lembraremos
Surtos delirantes, tempestivas fraternais
É consolo à terra morna que te abriga
De luto no peito mesmo assim urraremos
Paz e acalento eterno para nossos vidigais
Mais injusto do que dantes, extermina...

Ah, se um dia a mais ainda tivesses
Agradeceria humilde a oportunidade
Em vida, ímpar e fiel que destes,
Pela educação, tua sã realidade

Hoje e sempre aplaudiremos com nostalgia
Teu sumo sorriso faceiro que contagia
Que ainda reflete em memória tua alegria
Medíocres e ingratos desta vida tardia

Leonardo Adam Poth, 06-08-08
Homenagem sincera ao Prof. Dr. Raul Domingos V. Monteiro (in memorian)


A bênção (17-07-08 a 21)

Deus abençoe o povo paraguaio e toda sua nação!

Que esta ímpar oportunidade deste a nós

Tanto sofrimento e desigualdade, revertes a devoção

Deste abençoado solo que premia a vós

Sois latinos, estrela da américa do sul

Devastados pela guerra, injustiças te abalaram

Salvos e despertos de teus próprios guerreiros

Hoje estamos aqui e todos te saudaram

Pelos chacos desse cantinho de cone sul

A um único beijo despertaste fidedigna

Assim como nós com saudades da terra

Mas teu abrigo é tão puro que nos sonhos serenos

Imaginamos raízes de primeira contenda

Viva Asunción... falamos e cantamos

E a graça de vermos tua vida mais digna

Ao toque final iremos crer e dar valor

Ao presente que tamanha incoerência produziu

Das virgens que professam vidas, sem sabor

E marechal algum fidalguias acudiu

Cultura Asuncena que jamais morrerá

Valsamos em guarani suas canções

Afaga teu hermano e assim recordará

Força a um povo de gente brava e merecedora

Quero sempre exaltar saudades do Paraguay

Concepción, Lambare y Fernando de la Mora

Mira Luque! Que encanto e sedução estarrecedora

Que abraço, que calor nos destes aqui!

Despertai de todos os perigos, Assunção

Recordamos deslumbrados Ypacaraí

Que ainda dantes conquistou por emoção...

Em Asunción, por Asunción...

Leonardo A. Poth

FOTOS PESSOAIS

PROF. LEONARDO, EM QUERÊNCIA
FREDERICO JR, MEU PORCO DA ÍNDIA
TURMA DA PÓS GAUCHA
FAMILIA (ANTIGA)

quinta-feira, 31 de julho de 2008

MESTRADO



Mestrando em Ciências Empresariais pela UCSA - Universidad del Cono Sur de Las Américas, Asunción-PY - com tema de dissertação: Mensalidades Universitárias com ênfase em custos empresariais.
E-MAIL DE CONTATO: prof.poth@gmail.com

domingo, 22 de junho de 2008

terça-feira, 17 de junho de 2008

FOTOS DE AULAS E CURSOS!

L.A.P.

ALUNOS DE GAUCHA DO NORTE - FINOM - FACULDADE DO NOROESTE DE MINAS
PÓS-GRADUAÇÃO





SEMINARIO DE
PRATICAS
PEDAGOGICAS

COCALINHO/MT


CURSO GESTAO FINANCEIRA EM QUERENCIA:

ENCERRAMENTO




FORMAÇÃO ACADÊMICA

Já descrita acima, é mestrando em Administração Financeira. Atualmente professor universitário e de pós-graduação, consultor de empresas e palestrante.
Link do strictu sensu: www.uaa.edu.py

LINK DO LATTES: http://lattes.cnpq.br/7469227037961250

ATIVIDADES E EXPERIENCIAS PROFISSIONAIS E PESSOAIS

Premio de Poesia e Sonetos em 1999, Escola André Leão Puente, Canoas-RS, Semana de Arte e Cultura. Prêmio de melhor redação semana do Meio Ambiente pelo Rotary Internacional em S. J. Rio Claro-MT, 1997.

Docente da UNIVERSIDADE DE CUIABÁ, Grupo Educacional IUNI, desde 2005.

SINCON (Cbá) - Formação Sindical. Presidente de Centro Acadêmico e Executiva de Acadêmica na área Contábil, entre 2002 e 2004.

CETEM - Centro Ens. Téc. Matogrossense - Contador e Responsável de DP.

SICREDI - Área financeira e atendimento ao público.

FUSC - Sec. Ed. Cuiabá - Comissão de Licitação.

FAJERS - Fed. Ass. Jovens Emp. do RS - Secretário Adjunto.

POESIAS MAIS ANTIGAS

VERSOS DO MÊS (2):

Imortal

Cada gramínea deste vasto monumental
Rende as graças de teu imponente passado
Faz-se assim naturalmente imortal
A sombra do pavilhão o mantém calado

São mais de seis milhões que gritam
Aplaudem feito loucos tuas vitórias
Na insanidade sadia dos que te amam
Estendem um manto azul em tuas glórias!

Ó tricolor, sempre impiedoso!
Raça e pegada são seus lemas
Do sangue gaúcho e tão corajoso
Heróis de bravuras dissolvem dilemas

O mundo já se rendeu as tuas cores
E a américa duas vezes vibrou de consagração!
Serás sempre o paladar de meus sabores
Onde estejamos, somos alma e coração

Porto-alegrense, é mais que centenário
Com tantas conquistas, orgulhosos deveras!
Calvários vermelhos, brasão sanguinário
Elite esportiva, bendiga singelas

Alegria incontida que me invade
Ao anunciar que se faz do teu nome
Flâmulas e tremores adormecem a tirania covarde
Volúpia de sonho tardio que me consome

A azenha é a casa de meus sonhos
E o olímpico eterno palco de emoções
Vida e morte são sentimentos estranhos
Quando o Grêmio age em suas monções...

Até os pequeninos se deslumbram
São valsas em gramados que flutuam
E quando vazam a meta adversária...záz!
Glorificamos e saltamos sem olhar para trás

Hoje temos a certeza desse sentimento
Pois a cada instante, cada jogo, cada momento
Até a pé nós iremos diria Lupicínio Rodrigues
E como Lara, seguimos a trilhar, sem tormento...

Por: Leonardo A. Poth, em Gaúcha do Norte-MT

28-05-2008



Súplica de Outono (23-08-05)
Minhas bençãos rogo a ti celeste salvador, pelos vincos de tua face
Troteio sereno a descansar, imploro a ti pela jovialidade
Predico a mim tolices profanas, carrego sincero o temor de hosana,
Quinhentos e dezessete é o virgem do meu pulsar, produto de minhas quedas
Ardência das emoções, razão de quocientes febris e afáveis,
Cajado de mancebo deveras permeáveis...
Verdes rutilantes, ungidos findos de verão, jogam palavras ao vento
Nos incestos dos vazios profundos, tão ricos em suas essências
E tão parcos em seus efeitos
Majestosa és tua face ó misericordioso, pois não assume rancores e arredios
Todavia práxis e benevolências não lhe furtam, dentre as capitais jamais recuastes
E na vigência das certezas, mergulhas profundo entre as purezas
Corre generoso aos vitrais de fé
Semeias bajulante as lições de teus discípulos,
Irriga os bravos na ânsia dos acoados
Inocentemente bradam as esperanças e incertezas
Jogamos as pedras desse jogo circular e sem fim
E damos graças a presença de tua luz
Que o acalento de tua mão apaziguaste
Santo és tu, cordeiro dos corações, graças incessantes dispusemos em tua honra
Guia teu servo a acalmar temores sombrios, pois somos magnitudes da casa do pai
Nada temos a temer, muito temos a vencer, e, na complexa ambigüidade
Dignai-vos sobreviventes da aurora e repousar da liberdade...
Veste e crê, irmão querido; sonhas alto piedade!
Alvem laços, cunhem estolas, surtem cascos de saudade
Cubram mentes em cartolas, sintam carícias envolventes
Soprem idéias, firmes latentes
Macios e rijos como o amar, vulgos e profanos como o arrojar
Hipócritas hipérboles antônimas, saltitantes, desprendidas, fulgurantes...
Quanto fervor, imersos estamos! Taxinômicos do pulsar pervertido
Promíscuos na senil ecumenicidade deste pulsar
Infernais banalidades furtivas, contudo tão revigorantes
É o sagrado ouro dos ignorantes
E deste mal ó pai, suplico a ti! Pois sou acometido...
L.A.P.

ARTIGOS CONTABEIS

ALTERAÇÕES NA LEI 6.404/76 - LEI 11.638/07

Depois de um longo tempo em projeto, em 28-dez-07, foi publicada a Lei 11.638/07 que altera a Lei 6.404/76 (Lei das s/a) que começa a valer já em 01/01/2008. Essa vem se aproximando ao padrão internacional do IFRS (International Financial Reporting Standard), que será obrigatório para as cia abertas do Brasil a partir de 2010, de acordo com a CVM. Segue as principais alterações que identifiquei: A) Ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões, são consideradas de grande porte: seja limitada, S/A capital aberto ou fechado, entende-se que além de estarem sujeitas a publicação, será exigida auditoria independente das demonstrações. b) A DOAR (Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos) foi substituída pela DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa ) * *dispensada a cia fechada com PL inferior de R$ 2 milhoes c) se a cia for capital aberto deverá fazer e publicar a DVA (Demonstração de Valor Adicionado) d) no Ativo Permanente haverá novo subgrupo: o Intangível, Ou seja estará dividido em: Investimentos, Imobilizado, Intangível e Diferido. e) O Patrimonio Líquido passa a ser dividido em: Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes de Avaliação Patrimonial, Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e Prejuízos Acumulados. * achei estranho, mas sumiu o termo Lucros (antes era: Lucros ou Prejuízos Acumulados) f) foi extinta a Reserva de Reavaliação, temos agora Ajustes de Avaliação Patrimonial (no PL) g) alterações importantes nos criterios de avalicao do Ativo / Passivo..... g1) por exemplo, itens do Ativo/Passivo Longo Prazo será ajustados ao Valor Presente, e também nos outros grupos quando tiverem efeito relevante Para as grandes empresas, passar a exigir a Auditoria, apesar do custo, acredito que somente trará vantagens confortando os acionistas. Fiquei mais preocupada em relação as alterações nos critérios de avaliação dos Ativos e Passivos, por exemplo: trazer a Valor Presente, mas a qual taxa ?Vamos aguardar e ficar de olho, deve vir muitas instruções normativas pela frente, aos professores muita atenção ...* Outras varias mudancas significativas foram introduzidas, segue abaixo a integra da Lei 11638/07: fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm

CURSOS MINISTRADOS:

1. ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS EMPRESARIAIS

Formação de Preços de Vendas, Preço de Custo através de técnicas contábeis, Ponto de Equilíbrio, Margem de Segurança.

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Método Francês (Du Pont), Análise Combinatória de Índices, Termomêtro de Kanitz, Índices por Quocientes, Liquidez, Endividamento, Rentabilidade, Rotação e Lucratividade. Relatórios Gerenciais.

3. PARA PROFESSORES - A INFLUENCIA POSITIVA DO PROFESSOR ATRAVÉS DO NETWORKING E DO MARKETING PESSOAL

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Formando o preço de venda, controlando os estoques e gerenciando suas vendas.

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Pautado nas normas celetistas, evidenciando direitos e obrigações de empresas e empregados. Calculo de folha mensal, rotinas de departamento pessoal e recrutamento de capital humano.