Um minuto (17-08-10) Livre.
Só mais um minuto
É o tempo que peço
Para refletir a vida
De ontem e de hoje.
É o tempo necessário
Ao despertar da aurora
Aos sábios austeros
Que fingem esquecer
A nova sinfonia que tarda
No frigido alvorecer
Só mais um instante
O altíssimo irá conceder
É o tempo de uma lágrima
Ou de uma saudade
Quiçá todas juntas
Em borbulhas e espasmos
Livres da tortura
E do capital
Onde sinto que a vida
É mais que um sentido comum
É maior que o sentido de tato
É o “lato” do sangue que reina
No desespero de amar
A léguas e séculos
Transcendendo os ventos
Que teimam em soprar
A todo instante...
Que refrigério é este último minuto
Nem sei se é ultimo
Mas é como se fosse
Na intensidade
Minúscula que rege
A brisa que foge
Às têmporas racionais...
É tão pleno esse momento
Oração fervorosa
Dentre entes dementes
Que em seu significado
Deploram detalhes
E exaltam riquezas
Das terras de acolá
É um mar de incertezas
Que ronda esse rico saber
E explora as vontade
De ricas beldades
Contidas apenas
Neste último minuto
De saudades...
Canarana-MT.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
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