sexta-feira, 23 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Crônicas e Homenagens... Abril
Aprendi
Após meses e meses, algumas delas ainda não aprendi. Mas ao relê-la percebo que a evolução do ser depende de seu estado de espírito, onde as dificuldades tem o papel de nutrir os mais infames pensamentos, melhorar a realidade e evoluir espiritualmente...
Nem sempre somos otimistas ou espantamos a melancolia a bel-prazer, todavia o render graças é a principal lição que aprendi.
Aprendi a ser ingênuo, pois só assim a imunda racionalidade me deixou entender o amor.
Aprendi a ser silencioso, pois é no vácuo do tempo que consigo ouvir apenas tuas palavras.
Aprendi que a prova dos sentimentos não são dadas por palavras, mas por um simples olhar.
Aprendi que o perfume de uma flor é mais doce quando assim queremos que o seja.
Aprendi a amar sem limites e me perder em todas as estradas...
Aprendi que Deus é piedoso e respeita meus sentimentos.
Aprendi a ser mais forte nas dificuldades que não dependem de mim, sem perder a fragilidade d´alma.
Aprendi a escrever como antes, entregando-me a nobreza da liberdade de pensamento.
Aprendi a ser criança, em um mundo sem dor, sem violência e sem rancores...
Aprendi que a saudade não é passageira, mas suas marcas são favoráveis.
Aprendi a valorizar-me mesmo sozinho, e estar bem sabendo que o outro está...
Aprendi a ser infame, para os perigos atrozes afastar.
Aprendi o significado de muitas palavras e de poucos gestos.
Aprendi que a sofreguidão capitalista abala os corações mais severos e mais tolos.
Aprendi que a lamúria de meus dias não passa dessa gratidão infinita...
Não aprendi ainda a ser forte para encarar todos esses aprendizados, nem aprendi a compreensão mútua que devemos ter na busca dos entes queridos que nos deixaram.
Mas uma coisa é certa... aprendi a ser fiel a mim mesmo quando aquela gramínea esteve abaixo de meus pés, e a decisão de viver e honrar partir daquele instante.
O restante vou aprender...um dia vou...
11-04-10, Sapezal.
Ah! Cuiabá... (07-04-10)
Quantos de nós seguramos tuas mãos Cuiabá
Com tua graça e teu charme secular nos fez ficar
De tão longínquas terras regaremos teu passado
E abrilhantaremos o revés de teu presente faceiro
Que neste berço acolhedor cinge a pureza de Calcutá
E tuas mulatas faceiras, seus vestidos a girar
Ao romantismo do cocho que bate ao som do luar
É um som profundo que invade permeando o peito
Logra aos pés, entorpecendo o ser, de braços abertos
Sei lá! É difícil descrever... o afago acarinha aquele
Que palpita serelepe pelas avenidas do Coxipó
Sob o constante olhar de São Benedito, lá do alto
Viu esta vila ceder espaço a nossa capital, fino eito
Banhado pelo teu rio de lágrimas, que jamais será pó
E mais uma vez o oito de abril lá do século dezoito
É lembrado por nós que amanhecemos e repousamos
Em teu colo... fruto da ingratidão... mesmo assim aprendi
A te admirar Cuiabá.
Lá de baixo vem a dor que arrebata parte do meu ser
E é esta parte que cabe a ti, sinto agora, aqui nasci
Ao som do siriri, ao sabor do pequi, não importa, somos
Todos teus mãe amada, sou particularmente
Parte dessa história secular.
Duzentos e noventa e um anos, que alegria!
Forte e alta como um frondoso jequitibá
Este é o alto preço que pago por essas declarações
Que queira Deus não gere ciúmes e exaltações
Mas é o preço que vale, de toda galhardia
Por te amar Cuiabá...
Homenagem ao aniversário da capital de Mato Grosso em 08-4-2010.
Após meses e meses, algumas delas ainda não aprendi. Mas ao relê-la percebo que a evolução do ser depende de seu estado de espírito, onde as dificuldades tem o papel de nutrir os mais infames pensamentos, melhorar a realidade e evoluir espiritualmente...
Nem sempre somos otimistas ou espantamos a melancolia a bel-prazer, todavia o render graças é a principal lição que aprendi.
Aprendi a ser ingênuo, pois só assim a imunda racionalidade me deixou entender o amor.
Aprendi a ser silencioso, pois é no vácuo do tempo que consigo ouvir apenas tuas palavras.
Aprendi que a prova dos sentimentos não são dadas por palavras, mas por um simples olhar.
Aprendi que o perfume de uma flor é mais doce quando assim queremos que o seja.
Aprendi a amar sem limites e me perder em todas as estradas...
Aprendi que Deus é piedoso e respeita meus sentimentos.
Aprendi a ser mais forte nas dificuldades que não dependem de mim, sem perder a fragilidade d´alma.
Aprendi a escrever como antes, entregando-me a nobreza da liberdade de pensamento.
Aprendi a ser criança, em um mundo sem dor, sem violência e sem rancores...
Aprendi que a saudade não é passageira, mas suas marcas são favoráveis.
Aprendi a valorizar-me mesmo sozinho, e estar bem sabendo que o outro está...
Aprendi a ser infame, para os perigos atrozes afastar.
Aprendi o significado de muitas palavras e de poucos gestos.
Aprendi que a sofreguidão capitalista abala os corações mais severos e mais tolos.
Aprendi que a lamúria de meus dias não passa dessa gratidão infinita...
Não aprendi ainda a ser forte para encarar todos esses aprendizados, nem aprendi a compreensão mútua que devemos ter na busca dos entes queridos que nos deixaram.
Mas uma coisa é certa... aprendi a ser fiel a mim mesmo quando aquela gramínea esteve abaixo de meus pés, e a decisão de viver e honrar partir daquele instante.
O restante vou aprender...um dia vou...
11-04-10, Sapezal.
Ah! Cuiabá... (07-04-10)
Quantos de nós seguramos tuas mãos Cuiabá
Com tua graça e teu charme secular nos fez ficar
De tão longínquas terras regaremos teu passado
E abrilhantaremos o revés de teu presente faceiro
Que neste berço acolhedor cinge a pureza de Calcutá
E tuas mulatas faceiras, seus vestidos a girar
Ao romantismo do cocho que bate ao som do luar
É um som profundo que invade permeando o peito
Logra aos pés, entorpecendo o ser, de braços abertos
Sei lá! É difícil descrever... o afago acarinha aquele
Que palpita serelepe pelas avenidas do Coxipó
Sob o constante olhar de São Benedito, lá do alto
Viu esta vila ceder espaço a nossa capital, fino eito
Banhado pelo teu rio de lágrimas, que jamais será pó
E mais uma vez o oito de abril lá do século dezoito
É lembrado por nós que amanhecemos e repousamos
Em teu colo... fruto da ingratidão... mesmo assim aprendi
A te admirar Cuiabá.
Lá de baixo vem a dor que arrebata parte do meu ser
E é esta parte que cabe a ti, sinto agora, aqui nasci
Ao som do siriri, ao sabor do pequi, não importa, somos
Todos teus mãe amada, sou particularmente
Parte dessa história secular.
Duzentos e noventa e um anos, que alegria!
Forte e alta como um frondoso jequitibá
Este é o alto preço que pago por essas declarações
Que queira Deus não gere ciúmes e exaltações
Mas é o preço que vale, de toda galhardia
Por te amar Cuiabá...
Homenagem ao aniversário da capital de Mato Grosso em 08-4-2010.
Assinar:
Postagens (Atom)