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Here metaphysical genres of poetry, romantic, modern poetry and especially Gaucho (Gaucho). We have themes in Spanish and French. I'll love you forever My dear ... 3 years missed (in july) ... I left the Rio Grande in the last 10 january, but remains in my memory ..

sábado, 4 de setembro de 2010

Poesias e Crônicas Setembro

Frío (21-09-10)

La paz de las almas sólo puede avanzar
Cuando las flores cubiertas de rocío
Eva de los vinos espumosos perforar
El proyecto limitado de mis odas

Este movimiento brusco
Inspirado, única y sana
Renuente monjes y peregrinos
Primavera voy a subir

Sólo para refrescar
D'alma
Tranquilo, lejos de adulterio
Y tal vez de las creencias

El tamborileo de las velas de pasajeros
Lejos en las salidas y despedidas
En viejo velero llorosos
Mástiles o alcobas lamentable ...

Delírios (16-09-10)
Se o tempo voltasse, diria que ele mesmo, o passado, é feito de incertezas. Obscuridades que teimamos ofuscar em nossos cotidianos. Diria que me coração é portador de várias seitas, sectarismos, distinções... Alojador de escadarias sublimes, catedrais voluptuosas pintadas de rubro, como as faces das glórias que ali brotaram.
Ah, que majestoso seria se o olhar da república fosse de encontro aos sedentos empirismos sucessórios que conclamam o retorno de Cristo... Se as veias saltitantes do povo não convergissem ao mesmo ideal, não contemplasse o mesmo ouro. Como seria faceiro ou o é, trilhar as dunas no calor sazonal do inverno nos mares do sul, procurando a brisa orvalhada da noite tão tênue, o tilintar da vida marinha que ecoa e o nascer do astro que não tarda, como firme propósito de um único dia...
O que seria da vida sem esperança de amar, sem um sorriso em resposta? Se mesmo que ao longe o sofrimento contrastante nos braços de Deus fossem menos ardentes, perdidos, infames. São momentos, delírios da prosa e do verso, que nos conduzem a materialização de um sonho real. Todavia, nem todos são assim, A erva campeira é consolo de grandes e pequenos, do ódio e da verdade, do álcool e da água cristalina.
Minhas vestes são alvas porque o sisudo da vida me basta a despertar. Meus calçados são negros, pois o contraste me agrada e complementa, só que deles não preciso ao seio da grama molhada das orvalhadas da noite que me põem a chorar...
São marcas desse ideal tristonho, que vê beleza no anacronismo e no pó, que vê ternura na mãe servil e cortesã, que vê flores no martírio de incongruências, que mira mérito no estático féretro. Somos detentores do tesouro do amanhã e nele regarei as lágrimas da plebe e o coração só assim despertará... Direi então que me coração é de sangue, tão somente dele, e que nada mais me resta, tampouco delirar...
Spz.

A morte vence (06-09-10)

Não importa o quanto procuramos
No mar das incertezas triviais
Sempre nos certificamos
Que vida e amores, ambos são mortais

Mortais de viva fronte
Que nos passos de velas ardentes
São atores aos montes
Acesos, trêmulos, videntes...

Procuramos entender
Dentre páginas e sermões
Faça o que fizer ou vier
Esses são os grilhões

Que abandonam a sobrevivência
Já que a fadiga é aquela que refresca
A dor da inevitável subserviência
Onde só a morte nos resta...

Seja ela fase, moléstia e solidão
Ou a junção de todos anseios
É na morte que o perdão
Se entrega a lindos devaneios

É na morte que é pura e casta
Que bebês se tornam homens
Que filhos se tornam maridos
E desprendemo-nos dessa vasta
Ilusão que persegue correntes
E enfronham temores e alaridos

A saudade é o freio do progresso
E o alimento paritário do espírito
E como ser um sábio de sucesso?
Quando se avizinha o terrível ofídico?

Como Foucault, elogio a loucura
Pois só ela detém a verdade dos fatos
Que teimam em surgir quando a brandura
Da hierarquia maquiavélica de falos
Nada auspiciosos que ousam tocar na erudita
Ignorância pia e marcante, digna e maldita

As favas com as tolices trigueiras!
A voz que se adianta sempre soube e pertence
Ao ouro dos ricos, suor de reses faceiras
É malogro...a morte sempre vence
Quão inexorável a passagem do eterno
Fruto dessa humilde compaixão
Bastarda da inveja e do medo
Que sepulta incertezas do braço e do pão

É no apego a vida que ela se encerra
No abraço ao éter se faz fortuita
No apelo das cinzas é suja e hiberna
E nos laços ausentes é morna crista de gruta

Essa última reluta o manto dos Deuses
Fadados a cripta do novo alvorecer
Fiando a roca de anjos nascentes
Fugidos, guerreiros, ao leito de morrer

A morte é justa e impiedosa
Como a pena que voou supra
Repete de forma ardilosa
Diminuto suspiro, leve e culta

E na curva do adeus
Com o estandarte da vitória
Rogo a ti senhor Deus
Em aliança monitória
De fulcros e esquifes falantes
Sejam agora como dantes
Consolando a luz de vossa face
Onde a morte sempre vence...


Leonardo Adam Poth, Spz.


Esse é meu caminho... (03-09-10)

O meu caminho é o de volta
Pois o de ida é efêmero, fugaz
Ainda que os rebentes da roda
Me fizessem olhar para traz

Essa trajetória é árdua
Um vai-e-vem infinito
Combate de punhal e espada
Abarcando sempre o alarido

Condizentes nas margens rubras
No azul trigueiro já desbotado
Que clama o delírio das ruas
Desse amor que nunca está acabado

Que é ímpar, salutar
Em alvas asas de arroubos
Meu caminho...vou lutar
Mesmo que insano aos sopros...

Spz, Por Leonardo Adam Poth