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Here metaphysical genres of poetry, romantic, modern poetry and especially Gaucho (Gaucho). We have themes in Spanish and French. I'll love you forever My dear ... 3 years missed (in july) ... I left the Rio Grande in the last 10 january, but remains in my memory ..

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Artigo

O Conflito das Gerações

por Leonardo Adam Poth**
Várzea Grande - MT





Aventuro-me no universo incrível das letras formais. Sem a continuidade das letras cabalísticas e socráticas do verso. Relatar ou descrever sentimentos faz-se deveras simplificado frente ao mesmo trabalho no espelho da realidade.
O termo geração tem por sí só o sentido etimológico de genealogia, gênese, história. Para o exemplo milenar de Noé, houveram dez gerações entre ele e Abraão. Tudo isso para demonstrar a clemência de Deus frente a sua hierarquia. Nos faz crer, penetrando em nossa origem latina, a relação que possuem as gerações em consonancia com a formação da família, da sociedade, da ordem social constituída. A bíblia cita as gerações perversas, aquelas que construíram o contraponto dessa ordem. Veja que a todo momento nessa composição nos acercamos das ditas “contradições explicáveis”. Ao expandir a ideia de gerações para a formação social, cremos no sentido heterogêneo da mesma, onde a formação da base pouco influenciaria. Seria necessário então, um conceito conciso, todavia, não se pode ser homogêneo da própria heterogeneidade. Ou até melhor referindo, na plurigeneidade de nossas gerações atuais. Acabamos na ideia clarividente de gerações pós-modernistas composta de diferentes raças, credos, floreios e requintes das novas necessidades advindas. Racionalmente a sociedade mundial que hoje conhecemos tem sua origem fundamentada no continente Africano, onde a partir dos êxodos e diásporas através do séculos, adaptaram-se ao modo de vida em conformidade com fatores climáticos, de alimentação, reprodução e moradia.
Não iremos nos ater a formação da humanidade neste seio, contudo há de ser responsável citar nossa hereditariedade. Ela é viva, presente. Somos o desvio incerto da fenomenologia de nossos pais, do que aprenderam e nos transmitiram. Não obstante, somos eternos aprendizes no que os sábios antigos nos alertavam, da “escola da vida”, da simbiose e do escambo latitudinal de culturas. Entenda-se claramente por cultura não o nível acadêmico ou fluência de idiomas, mas o conjunto dessas aprendizagens informais que designam caráter, valores, paixões, patriotismo ou não, busca pela identidade ou não, dentre outros fatores. Estamos depostos perante a miscelania dessas culturas, todas em mesmo patamar de importância, pelas regras de convivência que nós mesmos estabelecemos.
Não podemos negligenciar que toda sociedade depende de liderança de governo para sua auto-sustentação. A dita evolução da tecnologia tem feitos bruscas mudanças comportamentais em nossos hábitos mais triviais, a começar, por exemplo, já que assim iniciamos, pela geração de Herodes e Pilatos, contemporaneos de Cristo, com toda a tutela geográfica que compunha. Pudera que as condições não fossem favoráveis a formação de novas crenças, referimos a um império absolutista e teísta, onde os sumos sacerdotes e o corpo clerical influenciariam diretamente o comportamento. O que se altera para os dias de hoje? A forma com que somos conduzidos. Nossa influencia religiosa é perene, todavia o poder que o capitalismo impõe é tão imperialista quanto, em todas as direções. Rogamos a Deus que nos presenteasse com a república e obtivemos a abolição da escravatura com a opressão ainda maior dos menos abastados. As famílias eram ponto de perpetuação da espécie, e a máxima de Lavoisier, onde tudo se transforma, não parecia tão prepotente. Aliás, prepotente seria crer que o câmbio social fosse tamanho, como um grande quebra-cabeças, dividindo o problema como descartes, ou descrendo nos antigos insanos filósofos, como Nietzsche. Convenhamos que nosso senso crítico apurado, que só depende de fontes seguras de educação e direcionamento, não ortodoxos, mas indicativos, poderia manter-nos em patamar de evolução lenta e gradual, tão mais favorável do que os percalços da alienação a beira da loucura. Sofremos influencia das gerações migrativas e imigrativas européias e asiáticas. Sofremos influencia da guerra. Influencia dos civis desdenhosos, já que até aqueles que estão a margem da sociedade além de gerarem custos, gera anseios que a própria sociedade pena em arrumar.
Avancemos no tempo. Do tempo das cartolas, bengalas e sedosos “long-plays” a meados do década de 50, no Brasil. A era Vargas revolucionou as relações trabalhistas. A ditadura que tinha a alcunha da sensura na palma das mãos, avassalava a plebe e afinava a revolucionária e permissiva mais-valia de Marx. As relações econômicas fechadas, infra-suficientes. O surgimento do veículo televisivo, onde a informação, que não é conhecimento, passou a fazer parte das residências. Até certo ponto prevalece, na ação, a condição paradigmática de "olhar para o futuro" dessa época. Agora vejamos. Não menos informados estávamos na era do rádio, nem menos amor ao país tínhamos, pelo contrário, a cívica era latente. Sem verbetes e lampejos de aforismos, tampouco de apologia aos costumes, a geração préinformatizada cavalgava de pompas e escondia as intenções. Apresentava e não dizia a que vinha. Menina usava saia, rapaz usava calça. Digo rapaz, não ambos. Cada fio de cabelo valia uma palavra, um escrito. E a audácia não deixou de alinhavar. Com a igualdade dos direitos femininos e dos jovens, a geração da década de 70 resplandeceu ainda mais em brilhos e serpentinas. A cara da modernidade deu ares a exageros de face e de tecidos, de cores e nostalgias, a sociedade alternativa de Seixas, e a Lei do divórcio. As prisões domiciliares não eram mais justas, nem infundadas, as aparencias vividas eram menos frias então. Os segredos de sua natureza permaneciam guardados. A necessidade da aparencia constante remete ao que devemos ser, não ao que queremos ser, todavia não é surpresa. Aplaudimos a voz, o chute, e renegamos o giz. Unanimidades burras e maiorias infundadas dão luz aos direitos pouco amplos de outrora, vencem a batalha dos santos e das gerações que vivem apenas o hoje, não pautadas ou referenciadas, mas calçadas em matizes fortes de moral e pseudo pudores.
Peneirando a geração discoteca dos anos 80 e a neo-libertária dos anos 90, a beira do novo tempo, vemos pontos em comum. Esta natureza supra citada ficava mais evidente. O surgimento do HIV, das diretas, da rede mundial, da telefonia móvel, tornaram-se cotidiano. Com isso é inegável afirmar que as relações humnas ditas aproximadas pela tecnologia, tornaram-se escussas a sua própria realidade. Finalmente nos anos dois mil as distancias nos pareciam presenças, as teclas nos parecem beijos e amores e os passeios ao ar livre nos parecem a sombra de um vídeo, de uma conversa instantânea, de um retrato revelado. Em que isso conflita as gerações como sugerido? Conflita seu próprio conceito. Voltamos a estaca de homogeneizados. Cada vez mais parecer-se igual tornou-se regra. Uns com os outros. O surgimento da geração de depressivos, obesos e temerários não é casualidade. O consequente surgimento de tribos caricaturais exprimiram os desejos insanos de racionalizar a bomba tecnológica que nos apoderou. Temos a informação e não temos a razão. Temos o barco e não temos a água. Temos inteligência para reproduzir, dificilmente para criar. Nos remete a uma geração desconectada das outras, por mais paradoxal que pareça ser, tudo isso desorientada pela tradição antropológica de Comte. Contraditoriamente, todos os nichos sociais criados, podem sim serem capazes de devolver, principalmente à juventude, não somente os valores coletivos como também apoiar seu livre arbítrio consciente. Falamos de consciência ambiental, responsabilidade fiscal, solidariedade. O homem se volta a consertar os erros por ele cometidos, e produz acertos de modo a sensibilizar o próximo e de modo a criar a auto-redenção. Temos consciência coletiva mas cada vez menos individual.
As necessidades humanas são consideradas pelos estudiosos como sendo limitadas. De fato essas necessidades vem evoluindo com a sociedade e muito do que antes era superfluo hoje parece ser fundamental para a vida das pessoas. É a dita geração coca-cola. Se as primeiras necessidades da humanidade estavam centradas na busca do alimento e na proteção da agressividade do clima e dos predadores, hoje mudou bastante. O advento da produção em massa possibilitou e ao mesm tempo exigiu, para sua continuidade, a formação de um mercado consumidor capaz de absorver a produção crescente de serviços e produção crescente de serviços e produtos que eram totalmente desnecessarios a sobrevivencia biológica das pessoas.
Oliveira, Paulo André. Professor de Economia da FMR.
Com o constante crescimento das redes sociais, fulguramos o autêntico “networking” retratado nos bancos acadêmicos, ou seja, se os usuários persistirem na seleção dos conteúdos, no equilíbrio das técnicas e do grau de importancia que dão a essa comunicação, passaremos de aprendizes a mestres de uma verdadeira globalização organizada, onde exploraremos melhor nossas vocações e angústias. Todavia, se imaginávamos na década de 80 que a partir do vindouro e promissor ano 2000 as famílias teriam mais tempo para si, mais contato humano com a facilidade da tecnologia, vemos hoje que não se figurou o esperado. O retratado no longa “Os deuses devem estar loucos”, produção da época acima referida, onde um aborígene de Botsuana, na África Meridional, passa a exercer influencia nos ânimos da correria do dia a dia das grandes cidades, contrastando com a vida tribal completamente anônima em um espaço territorial razoavelmente pequeno.
Não é possível afirmar que a sociedade mundial encontrará seu ponto de apoio ou convergência. Possuímos assombrosas diferenças etárias (físicas e psicológicas), terríveis diretrizes para direcionar o entrelaçamento das gerações. Nos salva a perseverança, e todos os bens metafísicos que subconscientemente transpassaremos.
As críticas sociais internas nos remeteram ao alfloramento ou encorajamento do novo conceito familiar, das novas relações amorosas. Bobagem, nada disso é novo. Apenas apresentado, tolerado, revisado sem delongas. É célere ressaltar que nossa saudade já não é tanta, pelo menos não em distância, nosso pesar já não é tanto, pelo menos na criação dos filhos, nossos prazeres talvez menos intensos, mas múltiplos, exaustivos. A linha tênue que divide nossa dualidade entre o bem e o mal, ou até acima do bem e do mal, entre o certo e o errado, entre o fútil e o necessário, entre o virtual e o real, entre o amor e a dor. Tudo em via de mão dupla, tudo num piscar de olhos. Tudo na combinação de oito bits.
***

sábado, 12 de novembro de 2011

Um belo tema ME ESQUECEREI.... no belíssimo idioma Francês

Novembro
Je n'oublierai (12/11/2011) - Gratuit - Française

Au sens large
Je me dis
Ne pas oublier le passé
Je pleure chaque fois que le rappelle

Quelle enfantin
Tiens moi et j'oublie
Ce temps de gel
En revanche dans l'amour
Puis je veux encore

Aussi le libre passage
Le vert et le noir
Revenez à moi et je vais vous dire
L'histoire de ce magicien

Il était très vieux
Et avec tout ce que
Il a laissé sa vie derrière les
Ici, je me oublie
Juste pour arrêter et de vous écouter
Pour être votre étape
Pour être notre autel

Ici ou dans l'éternité
Les sols les plus improductives
Dans un sol nu
Ayant la présence de ce fruit
Il est plus riche que les fruits rouges
Plus savoureuse
Mon pouvoir de briser

J'ai vite oublié
Dans l'immensité des légendes
Jusqu'à ce que la banque cesse
Ou jusqu'à ce que le feu consume
Toute cette douleur
Tout cela oublier
Et la fièvre la démission

Je ne vais pas rire
Je ne vais pas prier
Ni croire
Le fait d'être le sphinx de votre gamme
La mémoire de votre absence
Le refuge de votre âme
Ou l'ombre de tes aube ...

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Imagem do Inverno para recordar...


Foto: Nova Petrópolis, RS, Julho-2011.

Temas mais recentes - Outubro-2011

Estóico (24-10-11)

Este é o critério ímpar
Da ociosidade das criaturas
Ou de línguas flamejantes do mar
Daquelas que aceitam resignadas

O destino que Deus meu deu
Traçado no caminho das flores
Que ensinam o olfato de mel
Resultando simples camafeu
Ornado de cores e sabores
Milícias onde sofre o réu

Aceito resignado a morte
De outros desejos da vida
De outros rompantes ingênuos
De tantos detalhes da lida
Onde a água vira o bote
E onde o vento ri das naus

Não se pode crer
Que tudo se perdure
Doce ilusão
Só sei temer
Mas não há mal que sempre dure
Na certeza de padecer...

Quando cada anjo ver o estoicismo
Cada serpente rastejar sobre ele
O apocalíptico se concretizará
A grande festa e o tribalismo
Hão de reinar sobre aquele
Que em câmera oculta morrerá

Sou estóico, a pouco vi
Não é cômodo, é sábio
Reviver o que senti
Só no arauto do passado impróprio...



Salve-me (23-08-11)


Salvem-me
Mas o façam
de mim
Antes que sucumba

Já que quero forçar-me
A crer nos meus ideais
de vida eterna

E ainda contudo pretendia
Ascender ao paraíso por si só
Ou com reles explicações
Dessa ganancia pela
Inércia presente que se vai

Perdoe-me ao me salvar
Das tolices que proferi
contra minha própria existência
carnal que há de refutar
E leve em conta tão somente
Os bons ditos que deixei
A alma e o calabouço de sonhos
Que qualquer dia virei buscar

Não seja paciente
Apenas resigne-se
Ante a imagem verdadeira
Que por todos é latente

Cale-me ao me deter
Pois o ímpeto do apego
Pode conter
A couraça animal do ego

Mate-me se puder
Contudo de tortura
É obséquio
Que me falte a cama dura
E não tarde o presépio

Ou logo assista
O Vento torpe no abismo
Já que não podes voar
Nem em pensamento pessimista
Ou ao fundo desse pesar

Nessa etapa ou n'outra
Apenas salve-me uma vez
Com única altivez
Na mescla de cristais
e Vinho Branco
Em banquete divino
Que jamais ouviu o sino
De rompante solidão... Vera, MT.


O Poeta (16-08-11)

Do vale das sombras
Ou no frio profundo
de seu ego dito límpido
Busca o poeta o insulto
De mil milongas
Perdidas ao mundo

Enxovalhamos pudores
Amores de infantaria
Onde se perdem as cores
Se encontra a escrita
E a lágrima da pena vadia
Que dantes era só perfídia

A dor da saudade
Sentimos como deleite
Profundo que revigora
Novas linhas amiúde
Repletas de aforismos que agora
Vestem rompantes da mente

A cada sopro de vida
Vemos o prólogo
de perpetuação do amor
Aos versos e a prosa singela
Que afasta a ira
Como diria o teólogo
Superlativa, amarga, amarela

Descontrolado e novelesco
Embriagados de luxúria
Da mais promiscua fúria
Parte daqui, ó tolice humana
Teu Deus te fez grotesco

Podes tu imaginar
Vossa beleza sem o óscio?
Ou amargura prepotente sem voz?
Foste aquele o renegado
Que a tanto fez marejar
A mão vazia do atordoado

Nessa tábua de incentivos
Ceticos até no olhar
Te vejo do céu contundido
Volver ao ventre e chorar
Pelos tantos corretivos
Decassílabos sem cor

É a referencia escusa
Quando te foge a hora
O ladrão de lençóis
De lavanda fresca e úmida
Resgata a fé imunda
Jocosa de todos os sóis
E afunda o único verde a vista
Na estrada de um corpo nú
Despreparado...

É o oásis da poetisa que gera
Estúpido valor de referencia
Prolixa como tal e sempre o é
Em valsa doce girando
Com pele macia aflorando
Toda estética e belevolência
E onde de joelhos grito:
A terra impera!

Abruptamente me rasga
Todos meus sentidos se tornam
Sutis perante o fogo
O mesmo que exila e afoga
Quaisquer inspirações e matam

Não, não, o amor é grande
Fonte de tudo, de todos
E só o altíssimo irá compreender
Esse berro galopante
Que se torna por hora e adornos
Aquele único amor delirante... Em Vera-MT

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Meditação contemplativa da Seicho-No-Ie, paz de espírito a todos..

SHINSOKAN

CANTO EVOCATIVO DE DEUS

Ó Deus que dais vida a todos os seres viventes, abençoai-me com vosso espírito.
Eu vivo, não pela minha própria força, mas pela vida de Deus-pai que permeia os céus e a terra.
Ó Deus, que vos manifestastes através da Seicho-No-Ie para indicar-me o caminho dos céus e da terra, protegei-me.

KIAI
“Neste momento, deixo o mundo dos cinco sentidos e entro no mundo da imagem verdadeira. Aqui, assim mesmo como é, é o mundo da imagem verdadeira. Obrigado a todas as coisas do universo. Muito obrigado, muito obrigado.”

MENTALIZAR

Até onde a vista alcança, é oceano de infinita sabedoria de Deus, oceano de infinita sabedoria de Deus (bis).
Oceano de infinito amor de Deus (3x)
Oceano de infinita vida de Deus (3x)
Oceano de infinita provisão de Deus (3x)
Oceano de infinita alegria de Deus (3x)
Oceano de infinita harmonia de Deus (3x)
“Neste sublime mundo da imagem verdadeira eu como filho de Deus, estou recebendo de Deus a sua infinita força vivificante”.

RESPIRAÇÃO
A força vivificante de Deus flui para o meu interior, flui, flui...
“Pela infinita força vivificante de Deus sou preenchido, sou vivificado. Obrigado, muito obrigado. Já não sou eu quem vive, é a vida de Deus que está aqui e vive”.
E repete-se a primeira frase.

ORAÇÃO PELA PAZ MUNDIAL
O infinito amor de Deus flui para o meu interior e em mim resplandece a luz espiritual do Amor.
Esta luz se intensifica, cobre toda a face da Terra e preenche o coração de todas as pessoas
com o espírito de Amor, Paz, Ordem e convergência para o centro.

ORAÇÃO DE PURIFICAÇÃO DO UNIVERSO
O espírito santo de Deus manifesta-se e purifica o universo.
O espírito santo de Deus purifica o Brasil.
O espírito santo de Deus purifica a vida de todas as pessoas aqui presentes.
KIAI
“Tendo o espírito santo de Deus purificado o Universo, manifesta-se a Luminosa Vida de Deus”.

CANTO DA GRANDE HARMONIA
A harmoniosa vida de Deus ilumina o Universo, e no mundo reina a paz. (2x)
Em japonês: Ama terasu mioya no Kami no misumaru no Inoti iterashi kuni shizuka nari.

(Duas palmas). Muito Obrigado!!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Abril

Cevadura (08-04-11)

Vivemos fugindo da morte
Se a vida aparentada
Pode ser forquilha
Dos soslaios de sanga
Da funda emborrachada
Aprendemos a ser fortes
Inevitável vaquejada
Minha mãe sede prima
E deste desgosto não surte

Para que despir
Aquilo que nos redime
Ó musa de todos os santos
Não nos faça ainda dormir
Ou o despertar da vida campeira
Legítima e traiçoeira
Faça-me puro de novo

Aquela cevadura de erva
Entrego a alma talvez
Quem de nós não desejaria
Um dia mirar esses prados
E todo o Rio Grande amado
Lá do alto, junto de Deus
E chorar com o mate pronto
Cada pitoco de campo
Que relembra nossos heróis
Ah, Bento, se tu ainda presidisses
A terrena perfídia
Que a nós foi imposta
Não desbravarias nem canha
Nem uniforme maragato

Lá de cima eu pediria
Um traquito de agua quente
E avivar-me as vistas
Da minha estância tranquila.
***

segunda-feira, 21 de março de 2011

MARÇO-11

PRETÉRITO PRESENTE – FINAL (21-03-11)

Este é o presente de que o passado
Vive agora, no âmago
O último deles ou o quinto rechaçado
Onde enfim se finda todo o sabor amargo

Já que o frondoso sete
É o número do infinito
De branco disparaste o ginete
Até terras sem mar, recordo “caminito”
É a lã de finos novelos
Aquela mesma de aventais grossos
Não esqueço a pompa desses cabelos
Que exorcizam até poetas desdenhosos

Da vida torpe que um dia pudera aprendi
Longe desses olhos, sete anos, sete vidas
Todas elas eu daria por ti
Por um único beijo a luz das três marias

Todos orgulhos e medos são sutis
Toda melancolia é efêmera
Ao som dessa voz de cassis
Deste rosto de Apolo, aprendiz de desdêmona

E tantas outras luas
Que um dia rutilaram para mim
Já que vens do ouro, sabes tu
Das nobres feições, rosto serafim

Essa semântica epistêmica da verdade
Que liberta, salva e guia
Abençoado por esse endêmico sete
Que por idas tolas geram saudade
A quem a paz gera linda maresia
Cortejado, em pose de valete

Aos passos de eternas paixões
És brinde rubro como entranha servil
Arco-celeste colorido, borbotões
A nós parabéns, por volúpias mil